As cidades do futuro
Nos próximos cinquenta anos não sei como serão as cidades. Caóticas já são agora; mais caóticas ainda? Penso que não, porque todas as pessoas ficariam loucas, de tanto stresse. Uma escolha poderá ser ir viver para fora, no campo e deixar as cidades só para negócios e tarefas burocráticas, ou seja, unicamente para trabalho.
As casas serão ainda mais altas para aproveitar o espaço, terão muitos andares anónimos e as pessoas estarão mais sozinhas e tristes.
Acho que os transportes serão mais rápidos (pelo menos espera-se) para facilitar os cidadãos que vão da aldeia à cidade. Penso em comboios a alta velocidade, metro de maior amplitude. Também poderemos encontrar carros a propulsão solar, seria bom!
A forma de viver será mais difícil, uma espécie de esquizofrenia: dias muito cansativos e frenéticos por causa do trabalho e dias na aldeia para descansar, para recuperar, mas com um vazio interior.
Não sei como será a vida… O que acontece, hoje em dia, é que se tem muito trabalho, ou nada! Ou seja, uns trabalham demasiado e outros não têm trabalho. Seria bom encontrar um equilíbrio: ter um trabalho certo e justo para todos. Mas acho que será muito difícil que se possa conseguir isso. O que predomina é sempre o lucro, os negócios. E não o bem-estar dos humanos. Em vários lugares fala-se de reduzir o horário de trabalho, menos horas (35h), ou reduzir os dias de trabalho e passar para quatro.
A tecnologia avançará, mas não a cultura e o bem-estar dos homens. O incremento da tecnologia provocará mais problemas mentais a mais pessoas, sozinhas e com grande dificuldade de comunicação verdadeira.
Acho que a comunicação tecnológica pode provocar uma comunicação falsa e fictícia, não para toda a gente, mas mais para as pessoas comuns.
Há que ter escolhas certas e ponderadas.
Título: As cidades do futuro
Categoria do artigo: texto de aluno
Autora: Chiara Giovannini
Escola Básica e Secundária com PE e Creche Prof. Dr. Francisco Freitas Branco