Recriar rimas

Praticar textos rimados permite uma compreensão mais ampla da língua portuguesa. Logo, os poemas assumem-se como ferramentas poderosas no desenvolvimento das habilidades da fala e da escrita.

Neste sentido, e tendo como base o poema “Calada e ligeirinha”, de António Mota, os alunos do EBR da Ribeira Seca recriaram uma nova versão.  

                                                 A formiga

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego uma planta

Que é maior

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego uma menina

Que é mais pesada

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego o grão de açúcar

Que é muito mais doce

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego uma rosa vermelha

Que é muito linda

Tal como eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego o grão de café

Que é menos leve e gostoso

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego um cobertor

Que é muito mais fofinho

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego o batom

Que é mais colorido

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego o lápis

Que é mais importante

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego a minha vida

Que é mais energética

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego um pedaço de pão

Que é mais fofinho

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego uma cigarra

Que é mais malandra

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego a flor

Que é mais cheirosa

Do que eu

Um, dois, um dois

Vai calada

E ligeirinha

Carrego uma rosa vermelha

Que é muito mais vistosa

Do que eu